O Fernando, a Faculdade
Teológica e a igreja
Recebi um e-mail de uma pessoa questionando sobre determinada igreja pagar ou repassar uma oferta
para os estudos teológicos do Fernandinho Beira Mar. Em consideração a esta pessoa, e a
alguns queridos amigos que me perguntaram sobre a mesma coisa, dou a seguir
minha opinião. Bom lembrar que minhas filhas e meu genro fazem parte desta
igreja, a quem desejo o bem.
Contribuo, entretanto, como alguém que foi por mais de vinte anos
pastor em uma outra igreja protestante e passou uns anos nesta mesma igreja. Reconheço
que as instituições religiosas têm por norma não dar satisfação de seus atos
para os fiéis, seja qual for sua cor ou sistema de governo. Em geral,
consideram qualquer questionamento uma “afronta” à liderança, e os
questionadores, além de rotulados e segregados, são geralmente rechaçados em nome
de interesses corporativos e projetos institucionais e pessoais.
Sei também que a igreja abriga covardes e interesseiros, promotores de discórdia
e aventureiros: o joio no meio do trigo.
Após mais de quinhentos anos de presença do cristianismo católico e protestante
no Brasil, a igreja, mesmo sendo maioria esmagadora, não conseguiu produzir
mudanças estruturais significativas em nossa nação. Para uma sociedade que se
diz cristã, nossos indicadores de ética, moral, valores e justiça são péssimos.
Das duas uma: ou o fundamento da igreja é completamente equivocado (a Bíblia),
ou sua prática está dissociada de seus valores fundamentais essenciais. Entendo
que estamos no segundo caso. Por isso, mesmo arriscando errar, é preciso refletir
e agir com coerência e fé.
Nossos maiores problemas possuem origem interna e não são decorrentes de
nenhum ataque de grupos ou inimigos externos. Os próprios cristãos são os
principais sabotadores do cristianismo.
Quando fui pastor, trabalhei por muitos anos com projetos focados no
sistema penal, inclusive conhecendo a realidade prisional de outros países. Conheço
nossa realidade, assim como o comportamento de crentes insensíveis, ovelhas
gordas que apenas amassam o pasto e desejam exclusividade do pastor: são piedosas
no discurso, porém egoístas e discriminadoras na prática.
Conheço pessoalmente o capelão que está trabalhando em Catanduvas, um
cara batalhador e sincero no que faz. Espero que ele, em meio aos
seus dilemas e angústias, possa se fortalecer e crescer.
E que muitos fernandinhos e fernandinhas beira-mar encontrem libertação
sincera para suas almas aprisionadas. Da mesma forma, que as vítimas e seus
familiares também encontrem em Cristo restauração e Graça para prosseguirem com
suas vidas.
O email:
“Gustavo, você que é uma pessoa sensata, me diz o seu parecer sobre
isso?
É porque eu
acho isso um absurdo (...), visto que todos os dias a igreja tem feito completamente
o contrário com tantas outras pessoas: tem famílias sem dinheiro pra botar
comida em casa, perdemos pessoas todos os dias porque não "cuidamos" uns
dos outros, entre outras mil e uma situações!
E agora somos manchete por investir num cara que acabou com a vida de inúmeros jovens e de suas famílias: matou sabe Deus quantos - mas a minha
igreja torna-se a estrela do dia!
Não estou colocando em cheque a reintegração deste indivíduo à sociedade, tão
pouco questiono sua fé com Deus; mas acredito mesmo que esse curso é uma forma
de eliminar um dia de prisão a cada 12 HORAS AULA.... mas.... isso está certo?
Eu não quero falar sobre isso com outras pessoas, nem mesmo expressar minha
revolta, porque eu já tenho fama de rebelde. Mas, certamente, em meio à
idolatria demonstrada via redes sociais (...), eu seria (considerada) apenas mais
uma pessoa ignorante que não está pensando na obra de Deus e em tantos princípios,
como o perdão e o amor ao próximo, seja ele quem for.
Enfim...(...), eu acho que vc não vai me fazer sentir idiota, caso eu esteja
muito errado!!!
assinado...............”
Minha
resposta:
Em primeiro
lugar, obrigado por compartilhar suas angústias e perplexidades, me escolhendo
para seu desabafo pessoal. Minha primeira preocupação é, ao ser digno de tua
confiança, não desapontá-la: afinal, você me vê como um cara ‘sensato’ e isso é
muito arriscado: nem sempre ajo com sensatez! Mas, se por algum motivo existir algum
idiota em meio a qualquer tipo de questionamento, não será você, mas quem não
gosta de ter que dar satisfações.
Pessoas que
fazem perguntas não são idiotas, apesar de existirem idiotas que não fazem
perguntas.
Não desejo
me referir ao bolsista como “Fernandinho Beira Mar”. Seu apelido é um estigma
social que ele terá de carregar vida afora por conta de sua vida bandida.
Porém, acho que ele não se incomodará de tratá-lo com o respeito que ele não
teve para com suas vítimas. Para todos os efeitos, ele é o Fernando.
Respondendo
à sua pergunta, em primeiro lugar cabe uma rápida explicação sobre a situação da
igreja no Brasil. Muitas vezes os questionamentos sobre suas ações são na
verdade uma tentativa de entender o que é que está se passando com a igreja,
imersa em tantas polêmicas.
Em meio a tantas
contradições pelas quais passa o povo chamado evangélico, dois pecados-atitudes
fundamentais têm caracterizado a igreja: a ambição e a omissão. Vivemos dias de
trevas, e não de luz.
No grupo da
AMBIÇÃO, é condenável e lamentável a pregação e o culto a Mamon, o deus do
dinheiro e da cobiça. Pastores e crentes tentam justificar seu amor ao dinheiro
espiritualizando sua mensagem. A chamada ‘teologia da prosperidade’ é uma
tentativa pseudointelectual de dar ares acadêmicos à fala do capeta. Seus
profetas midiáticos – sem exceção – são inescrupulosos, usam artifícios para
alavancar seu patrimônio e são uma afronta à mensagem cristã de simplicidade e
trabalho honesto.
Estes
profetas de frases de efeito e da cólera para com o pecador têm feito muitos
discípulos que, por sua vez, subdividem-se em dois subgrupos.
Existe o
subgrupo dos cínicos, que pregam explicita e abertamente a mensagem da
prosperidade, produzindo líderes indecentemente ricos em relação aos seus
fiéis. Seus principais representantes estão nas mídias abertas e pagas: seu
patrimônio é imenso e está em seu nome ou em nome de laranjas, podendo ainda estar
disfarçadamente em nome de sua própria igreja, que é a extensão do patrimônio
pessoal de seus fundadores.
O outro subgrupo
é formado pelos hipócritas: eles não estão tanto em evidência, apesar de usarem
programas de rádio, aparições em shows gospel aqui e ali, e assim por diante.
Até aí nada de mais, todos podem e devem usar os recursos disponíveis para
fazerem o bem, desde que bem intencionados e com honestidade. Porém, seus megatemplos
e superigrejas denunciam seu discurso espiritual, desmascarando governos absolutistas.
Eles gostam de condenar os cínicos, mas fazem o mesmo só que de outra maneira. Essa
turma investe pesado em estruturas, gostam de bens imóveis ajuntando tesouros
na terra, em detrimento no foco da mensagem cristã – as pessoas. Para isso,
usam o discurso da piedade e a lógica capitalista para justificar a ambição e
sede de poder temporal.
Pensa
comigo: se os cristãos e seus líderes acreditam tanto na segunda vinda de
Cristo, conforme está escrito nas Escrituras, então porque investir tanto em
patrimônio, estruturas e templos? Isso tudo ou ficará para outros, ou será
destruído. Não tem sentido. A não ser que na verdade ninguém acredite nisso e
entraram no jogo do ter para demonstrar poder.
Bom, existe
também um segundo grupo, o da OMISSÃO. Este
grupo congrega um número bem maior que o primeiro, apesar de fazer bem menos
barulho, pois geralmente pregam um evangelho light, inodoro e sem gosto. É formado
por igrejas de todos os matizes teológicos, principalmente as igrejas tradicionais
e históricas. Este grupo é muito articulado e costuma navegar com facilidade nas
esferas do poder. Chamam-se de equilibrados e produzem excelente teologia.
Porém, estão mais interessados em seus projetos denominacionais e não conseguem
viver em unidade. Brigam constantemente entre si por espaço, disputam cargos e
posições (internamente e externamente) muitas vezes com truculência. Algumas desenvolvem
uma política eclesiástica que deixaria Brasília corada de vergonha. Creem que
devem focar em estratos sociais como estratégia proselitista, rodeando o mundo
para ganhar uma alma, mas depois a aprisiona a rituais sem fim e ordenanças de
homens.
Gostam de
se chamar “Denominação”, justificam suas necessidades de divisão como
decorrentes de ‘teologias irreconciliáveis’, mas, como bem disse C. S. Lewis a
seu respeito, não passam de facções como aquelas de Paulo, Apolo, Cefas e
Cristo, (1 Coríntios).
Cabresteiam
seus crentes com o discurso de “obediência às autoridades” e qualquer voz discordante
é sutilmente eliminada ou intimidada. Diante do escândalo da pobreza, da fome,
da injustiça, dizem que estas coisas são assim mesmo, Jesus disse que sempre ia
ter pobre por aí. Adoram a desculpa de que a “igreja é um hospital e um lugar
para pecadores”, mas não liberam seus pacientes para serem cidadãos no mundo.
Insidiosamente, mantém a doença para tirar seus recursos e manter o caríssimo
‘plano de saúde’ que só vai curar o paciente na eternidade. Mas aqui, pague
suas mensalidades na forma de dízimos.
Estas
igrejas “sérias” são departamentalizadas, amam todas as formas de (C)omissões,
separam constantemente as famílias em suas atividades, conforme o nicho de
mercado. Possuem um discurso de democracia e liberdade, mas não toleram diferenças,
começando pelas teologias alheias. São hipócritas nos usos e costumes, seletivos
com as pessoas, coam mosquitos e deixam passar cáfilas (adoro esse coletivo!).
Domingo após domingo reúnem-se em seus guetos denominacionais para celebrarem
as últimas conquistas e lançarem novos “desafios financeiros”, que mantém o
pessoal ocupado para não pensar bobagens.
Dizem-se
defensoras da família, porém tornam a vida do crente um constante correr de casa
para a igreja e para o trabalho, e vice-versa. São as chamadas igrejas
programáticas: preenchem a vida dos fiéis com atividades sem fim e monitoram os
dizimistas como a Receita Federal monitora os contribuintes: na surdina, mas
com eficiência! Quando o caixa está baixo, fazem como o governo: não ajustam
sua administração, mas lançam mais apelo (leis) para aumentar a arrecadação,
geralmente mostrando fotos de crianças pobres, projetos sociais e perdidos em
geral.
Condenam pessoas
como Fernando, mas são traficantes no mercado negro religioso de neo-indulgências:
vendem a salvação disfarçada de bênçãos, dízimos, assiduidade nos programas, e
com programas de fidelização. O crente é torna-se um cliente e um associado! A
defesa da Igreja por seus membros muitas vezes iguala-se à histeria e aos
gritos de torcidas organizadas e suas facções, com palavras de ordem e
idolatria escancarada.
Desta
forma, as igrejas da ambição ou as da omissão usam toda e qualquer oportunidade
de autopromoção para validar sua força e sua fé na sociedade. Quando Jesus
disse que a mão esquerda não deveria saber o que a mão direita fazia, ele não
conhecia a força do facebook e mídias sociais, nem das estratégias de
marketing, essa ferramenta infernal para dizer que o que é errado é apenas o
que os outros fazem ou pensam.
Veja bem: o
que as igrejas, em geral fazem com pessoas como você, que pergunta e faz
questionamentos? Você disse que era considerada uma pessoa ‘rebelde’, por
perceber sérios problemas dentro de sua denominação. Então, a primeira coisa
que fazem é rotular e desacreditar, insinuando uma baixa espiritualidade por
discordar da decência e ordem das coisas e ousar ter um pensamento crítico.
Mas,
afirmo, você não é rebelde. Você, como muitas pessoas, possui algum receio para
se abrir com sua liderança, e isso é sintomático. Você tem discernimento
suficiente para enxergar a idolatria institucional e até mesmo a idolatria pessoal
e dos bajuladores acríticos. Você é uma idiota por conta disso? Se for, somos
dois, três, mais do que imagina! Não permita que te rotulem. Se você tem
espírito crítico, questione profeticamente o status quo e, se te encherem muito
o saco, saia fora e busque outras paragens.
Então, deixa
eu te dizer mais uma coisa: você é mais corajosa do que a maioria que
simplesmente se omite ou permanece calada, dizendo: “OK, qualquer igreja tem
seus problemas, então eu fico por aqui mesmo, quietinho no meu lugar.” Você tem
coragem para ir contra a corrente ufanista-denominacionalista. O verdadeiro
espírito profético está em saber discernir e comparar a prática externa com a
atitude interna, o discurso com a vida, a palavra com o exemplo. Este é o
principal indicador de responsabilidade sócio-ambiental-espiritual (Ok,
inventei essa...). Todo erro deve ser denunciado, toda dúvida deve ser
respondida e o discurso intimidador de ‘obediência’ às autoridades serve apenas
para favorecer o opressor investido de um poder que, diga-se, não lhe pertence.
Bom, e o
caso do Fernando?
Em primeiro
lugar, não ceda à tentação de deixar-se possuir pelo ressentimento. Exerça a
graça e a misericórdia para com teus irmãos e irmãs, seja o evangelho vivo nas
mãos de Deus. Não julgue a iniciativa da igreja – mesmo se tomada em seu nome
por alguns de seus membros. Muitas vezes, e isso é comum nas instituições, a
liderança nem queria correr este risco. Mas sempre existem decisões internas desleais,
que dizem “sim” na frente uns dos outros, mas depois sabotam as decisões
tomadas em colegiado. Vaidades...
E se a
igreja fez de boa fé, mesmo sendo ingênua ao não avaliar o impacto de sua ação?
É lícito
alguém desejar mudar de vida? É claro que sim, pelo amor de Deus! Por isso não
permita que qualquer parcialidade pessoal ofusque tua visão. Tem muita gente
que criticou a decisão de sua igreja (de dentro e de fora), mas aposto que o
sentimento não revelado é o de egoísmo, falta de amor ou pura maldade mesmo, por
entender, como nosso amigo profeta Jonas, que Deus não deve demonstrar sua
graça a certo tipo de pecador.
Certamente
tua igreja, que muitas vezes é tão incoerente como qualquer uma outra, é também
uma bênção de diversas maneiras e faz muitas coisas boas. Assim como eu e você.
Uma dessas
coisas boas, apesar do discurso chauvinista de alguns beirando a idolatria no
facebook (eu mesmo vi), é oportunizar para pessoas como o Fernando a
possibilidade de reflexão e transformação. Veja, estou apenas dizendo
‘possibilidade’. Não sei se ele é sincero ou oportunista. Outro Fernando, o
Collor, disse uma vez que “o tempo é o senhor da razão”, e o tempo provou que
ele estava certo. Sejamos prudentes e pacientes, virtudes em falta hoje em dia
onde todas as coisas devem ser decididas rapidamente. Talvez a pressa tenha
sido a causadora de toda essa situação.
É direito
do Fernando, e concordo, usar suas horas de estudo para amortizar seus anos de
cadeia. Vai que ele tem uma crise de consciência verdadeira e resolve abrir o
bico, entregando quem ele subornava, ou quais autoridades compravam suas
drogas, quem era o ‘cabeça’ por trás de seu esquema... Imagina o que pode vir
se ele realmente estiver a fim de limpar sua consciência e resolver não apenas
confessar seus pecados mas restituir de alguma forma em bem o que ele provocou
de mal – assim como Zaqueu!
Mas mesmo
que ele não faça nada disso, tem o direito de mudar de vida. Quem deseja lucrar
de alguma forma com isso será julgado por Deus.
Por outro
lado, você afirma que existem pessoas que passam necessidades em sua igreja e
questiona o porque pagar um curso para um “bandido”. E ele é um bandido até que
se prove em contrário, a própria liderança da sua igreja não coloca a mão no
fogo por ele. Desconheço os motivos íntimos pelos quais sua igreja, ou qualquer
outro cristão, resolveu pagar o curso do Fernando, ou ajudar esta ou aquela
pessoa e não outra.
Também
pergunto: se sei que existe alguém passando necessidades, ou precisando de alguma
ajuda, o que é que eu estou fazendo? Porque tenho que esperar que a instituição
faça o que é minha responsabilidade fazer?
Acho intrigante
que as pessoas achem bacana “a igreja” fazer o bem, mas se omitem pessoalmente.
Mas esse comportamento é uma das tristes consequências da institucionalização da
igreja: ela tira dos crentes sua responsabilidade individual social e
missionária, criando secretarias e departamentos de ação social e missões. E o
crente fica feliz pois “paga” e transfere via dízimos e ofertas para que alguém
faça o que ele deveria estar fazendo. Mas, novamente, assim é que a igreja
mantém sua estrutura e sua hierarquia de poder!
Cada igreja
passa por estas situações, e não é apenas a tua, creia-me.
Voltando ao
Fernando: mesmo com os condicionamentos denominacionais de uma faculdade
denominacional, ele estará tendo contato com a Bíblia. Acho isso maravilhoso,
principalmente para uma pessoa como ele. Como muitos, teve que ir pra cadeia
para começar despertar para a realidade espiritual. Pena que a sociedade não
goste do ensino bíblico nas escolas mas aceite nas cadeias...
Este livro é
único e conta a maior de todas as histórias, apesar de ser tão manipulado por
pessoas sem escrúpulos. Ela contém o poder de Deus e é a leitura mais libertadora
existente sobre a face da terra. É uma tremenda hipocrisia, preconceito e
cinismo qualquer pessoa achar que alguém não seja merecedor da Graça de Deus.
Se nós o fomos, porque ele não?
Pra falar a
verdade, eu acho que Jesus fica muito mais à vontade com o Fernando do que com
a maioria dos religiosos de nossos dias. Ele curtia estar na presença dos
pecadores, pois podia mostrar um caminho alternativo a pessoas sinceras. Cristo
detestava e se irritava profundamente com os religiosos de seu tempo devido à
sua arrogância e hipocrisia.
Meu desejo é
que você continue a exercer com coragem seu papel profético, tenha humildade para
tratar com graça seus irmãos e alegre-se com as vitórias, mesmo parciais, do
Corpo de Cristo!
E se um dia,
por algum motivo, o Senhor mostrar a você que é chegado seu tempo de mudar, ou
que é a hora de sair de sua facção ou comunidade eclesial, faça isso em paz. Se estiver realmente interessada em ajudar sua igreja, ao sair diga seus motivos para sua liderança. Não é pecado sair, as denominações nunca existiram. O que é pecado é a ambição, a
omissão ou a busca da glória dos homens manipulando a Palavra de Deus.